Peninha nos contou que trabalhou com o multi-artista e pesquisador Franklin Cascaes, que foi o precursor em registrar aspectos culturais, costumes, histórias, lendas e superstições dos descendentes açorianos na Ilha de Santa Catarina.
Segundo Peninha, Cascaes acreditava, que a rica cultura açoriana estava se perdendo. O individuo açoriano não tinha registros escritos, o que se sabia era transferido pela oralidade. Cascaes além de registrar literariamente o que escutou, desenhou e produziu instalações. Seu material já foi até cobiçado por Universidade Norte Americana da cidade de Boston, onde tem uma grande comunidade açoriana. Os americanos chegaram a pensar também na transferência de Cascaes e Peninha além do arquivo.
Peninha ligado ao fantástico mundo de Cascaes permaneceu trabalhando junto a obra no Museu da Universidade Federal de Santa Catarina. No encontro pudemos revelar um profundo conhecedor da obra e grande contador de historias.
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